Rio 2016: provas testes de hipismo

Faltando exatamente 365 dias para o início da Olimpíada (Rio 2016), o Rio de Janeiro abriu oficialmente a primeira arena esportiva do Parque de Deodoro: o Centro Olímpico de Hipismo. Segundo maior local de competições da Rio-2016, Deodoro teve sua obra iniciada com anos de atraso. Há cerca de um ano e meio atrás, era a principal preocupação do COI (Comitê Olímpico Internacional) com os Jogos do Rio.

Para o prefeito Eduardo Paes, a abertura do Centro de Hipismo supera essa preocupação. Segundo ele, apesar do centro equestre não estar 100% concluído –faltam a entrega das novas baias e da área veterinária–, a abertura do espaço após sua reforma responde às dúvidas quanto a capacidade do Rio de organizar os Jogos Olímpicos.

“Estamos superando a grande crise da Olimpíada”, afirmou ele, em visita ao espaço nesta quinta-feira (6). “Por muito tempo fomos cobrados sobre Deodoro –e com razão. Poder fazer uma entrega desta diante de tantas dúvidas é muito bom.”

O Centro Olímpico de Hipismo ocupa área de 1 milhão de metros quadrados do Parque de Deodoro, área militar da zona oeste do Rio. No centro, existem duas áreas esportivas: uma para as competições de salto e adestramento, e outra para cross-country.

Ambas as áreas estão sendo usadas a partir desta quinta-feira e até o domingo para um evento-teste da Olimpíada de 2016. O evento está sendo realizado pelo Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016. Reúne 20 conjuntos (cavaleiros mais cavalos). Todos brasileiros.

Marcio Carvalho Jorge, medalhista de prata no Pan deste ano, é um dos cavaleiros que participam do evento-teste. Ele já conhecia o conhecida o Centro de Hipismo de Deodoro desde a década de 1980. Elogiou a reforma do espaço e a estrutura oferecida aos atletas e animais. “A estrutura é boa”, disse ele. “O piso das pistas ficou muito bom.”

Suspeita de mormo

Juliana Freitas, gerente de Serviços Veterinários da Rio-2016, foi questionada sobre o mormo por jornalistas durante a visita do prefeito. Segundo ela, não há risco. “Somos prudentes. Animais de competição são atletas de elite”, disse ela. “Há seis meses não há cavalos aqui. Onde não há cavalos não há doença em cavalos.”

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Fonte: Uol.