Comprando cavalos

Nós que não somos profissionais do meio hípico, muitas vezes fazemos compras erradas de animais. Para evitar a escolha errada e fazermos uma boa compra devemos observar algumas questões.

Desconfie e se previna quando:
• O vendedor não dá uma resposta clara e convincente as questões que faz sobre o cavalo.
• Não deixarem ver o cavalo encilhado. O ato de colocar a sela pode revelar muito do comportamento do cavalo, como por exemplo, se o mesmo dá coices, estira, rejeita a sela ou o freio.
• O vendedor não quiser deixar o cavalo ser montado por um terceiro. Se o cavalo tiver algum problema a pessoa que esta acostumado a lidar com o cavalo pode encobrir os seus defeitos.
• O vendedor o desaconselhe a fazer um exame mais detalhado, feito por um veterinário, como por exemplo radiografar os membros do animal. Este tipo de exame é muito comum em cavalos atletas.
• Não o deixarem ver o cavalo no dia seguinte ao teste. Caso o cavalo esteja com algum problema que acarrete dor, no dia seguinte provavelmente ele mostrará indícios como mancar ou retirar o membro quando tocado. Se você puder, faça uma prática que é muito comum nos EUA, que é o pagamento de metade na retirada do animal e o restante após algum tempo de uso, como 15 dias. Esta é uma boa forma de ter certeza que o cavalo se encaixa às suas necessidades, após um período de “test-ride”.
• Se o cavalo for de salto, estranhe se não permitirem que faça um percurso com linhas e obstáculos combinados no “test-ride”.

Alguns vendedores de cavalos permitem que o comprador leve o cavalo para a sua casa/centro hípico por alguns dias. Assim o comprador pode observar e avaliar as reações do cavalo mais de perto. Prefira negociar com vendedores que permitem que o cavalo fique alguns dias com você.

Atenção aos vendedores de cavalos sem escrúpulos, que gostam muito de omitir fatos sobre o cavalo que até são relevantes para o futuro do cavalo.

Você tem alguma dica ou caso de compra que não deu certo para compartilhar com a gente? Nos envie um comentário, pois aprendemos com a troca de experiências.

Foto: JuRibas
Fontes: Mundo dos Animais e Blog Courage